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1.
Cogit. Enferm. (Online) ; 27: e80860, Curitiba: UFPR, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1394315

RESUMO

RESUMO Objetivo: identificar os desvios no peso corporal aos 12 e 24 meses de vida e sua associação com a prática do aleitamento materno. Método: estudo de coorte realizado com crianças assistidas na Atenção Primária de município no noroeste do Estado do Paraná, Brasil. Dados coletados no período de março a outubro de 2020, referentes aos dois primeiros anos de 401 crianças. Análise dos dados com testes qui-quadrado e regressão logística. Resultados: verificou-se que 66,3% e 44,6% das crianças apresentavam peso corporal adequado aos 12 e 24 meses respectivamente; com adequação de 93% e 83% para aleitamento exclusivo; 53,6% e 29% para aleitamento materno e 64,6% e 32,3% para as que não receberam aleitamento. Entre crianças com peso inadequado, prevaleceu o peso elevado 60%. Conclusão: esses resultados poderão subsidiar a atuação do enfermeiro durante o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança no âmbito da atenção primária à saúde.


ABSTRACT Objective: to identify the deviations in body weight at 12 and 24 months of life and their association with the breastfeeding practice. Method: a cohort study conducted with children treated in the Primary Care services of a municipality in northeastern Paraná, Brazil. The data were collected from March to October 2020 and referred to 401 children's first two years of life. Data analysis was performed by means of chi-square and logistic regression tests. Results: it was verified that 66.3% and 44.6% of the children presented adequate body weight at 12 and 24 months, respectively; with adequacy values of 93% and 83% for exclusive breastfeeding, of 53.6% and 29% for breastfeeding, and of 64.6% and 32.3% for those who were not breastfed. Among the children with inadequate weight there was 60% prevalence of excess weight. Conclusion: these results may come to subsidize nurses' performance during follow-up of the children's growth and development in the Primary Health Care scope.


RESUMEN Objective: identificar las desviaciones en el peso corporal a los 12 y 24 meses de vida y su asociación con la práctica de la lactancia materna. Método: estudio de cohorte realizado con infantes asistidos en los servicios de Atención Primaria de un municipio del noroeste del estado de Paraná, Brasil. Los datos se recolectaron entre marzo y octubre de 2020, en relación con los primeros años de vida de 401 niños. El análisis de los datos se realizó por medio de las pruebas de chi-cuadrado y regresión logística. Resultados: se descubrió que el 66,3% y el 44,6% de los niños tenían peso corporal adecuado a los 12 y 24 meses de vida, respectivamente; con adecuación del 93% y 83% para lactancia materna exclusiva, del 53,6% y 29% para lactancia materna y del 64,6% y 32,3% para los que no fueron amamantados. Entre los niños con peso no adecuado prevaleció el exceso de peso, con el 60%. Conclusión: estos resultados podrán servir de apoyo al desempeño de los enfermeros durante el control del crecimiento y desarrollo de los niños en el ámbito de la Atención Primaria de la Salud.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Peso Corporal , Aleitamento Materno , Estado Nutricional , Estudos de Coortes , Obesidade Pediátrica , Fatores de Proteção
2.
Rev Gaucha Enferm ; 43: e20200484, 2022.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-35613232

RESUMO

OBJECTIVES: To assess factors associated with post-abortion contraceptive discontinuation. METHOD: This cross-sectional study addressed 111 women aged 18-49 attending Primary Health Care Facilities in São Paulo/SP, Aracaju/SE, and Cuiabá/MT, Brazil, who reported an abortion five years before the interview held in 2015-2017. Kaplan-Meier estimates and Cox Regression were used for data analysis. RESULTS: Oral hormonal contraceptives, male condoms, and injectable contraceptives were the methods most frequently used. The contraceptive discontinuation rate was 41.8% in the 12 months after the abortion. The pill was the method most frequently abandoned (58.3%); male condoms were the method that failed the most (72.7%), and injectable contraceptives were the method most frequently switched (50.0%). Being up to 24 years old, having ten or more years of education, having three or more children, and a desire to wait longer before becoming pregnant again were associated with post-abortion contraceptive discontinuation. CONCLUSION: Short-acting contraceptive methods were predominant among post-abortion women. The type of discontinuation varied according to the type of method used. The factors associated with contraceptive discontinuation were age, education, parity, and reproductive intention.


Assuntos
Aborto Induzido , Anticoncepcionais , Brasil , Criança , Anticoncepção , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Masculino , Gravidez
3.
Rev. gaúch. enferm ; 43: e20200484, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1376940

RESUMO

ABSTRACT Objectives: To assess factors associated with post-abortion contraceptive discontinuation. Method: This cross-sectional study addressed 111 women aged 18-49 attending Primary Health Care Facilities in São Paulo/SP, Aracaju/SE, and Cuiabá/MT, Brazil, who reported an abortion five years before the interview held in 2015-2017. Kaplan-Meier estimates and Cox Regression were used for data analysis. Results: Oral hormonal contraceptives, male condoms, and injectable contraceptives were the methods most frequently used. The contraceptive discontinuation rate was 41.8% in the 12 months after the abortion. The pill was the method most frequently abandoned (58.3%); male condoms were the method that failed the most (72.7%), and injectable contraceptives were the method most frequently switched (50.0%). Being up to 24 years old, having ten or more years of education, having three or more children, and a desire to wait longer before becoming pregnant again were associated with post-abortion contraceptive discontinuation. Conclusion: Short-acting contraceptive methods were predominant among post-abortion women. The type of discontinuation varied according to the type of method used. The factors associated with contraceptive discontinuation were age, education, parity, and reproductive intention.


RESUMEN Objetivos: Analizar los factores asociados a la discontinuidad en el uso de métodos anticonceptivos después de un aborto. Método: Estudio transversal realizado con 111 mujeres de 18 a 49 años, usuarias de Unidades Básicas de Salud de São Paulo/SP, Aracaju/SE y Cuiabá/MT, quienes reportaron aborto en los cinco años previos a la entrevista realizada entre 2015-2017. Se utilizó Kaplan-Meier y la regresión de Cox para el análisis de datos. Resultados: Tras el aborto, los métodos utilizados se centraron en los de corta duración: anticonceptivos hormonales orales, condones masculinos e inyectables. La tasa de discontinuidad en el uso de métodos anticonceptivos fue del 41,8% en los 12 meses posteriores al aborto. La píldora fue el método que se abandonó con más frecuencia (58,3%); el condón masculino en el que ocurrieron más fallas (72,7%); e inyectables intercambiados con mayor frecuencia (50,0%). Tener 24 años o más, 10 o más años de escolaridad, alta paridad (3 o más) y desear esperar para quedar embarazada se asociaron con la discontinuidad en el uso de métodos anticonceptivos después del aborto. Conclusión: Las mujeres después de un aborto utilizaron predominantemente métodos anticonceptivos de corta duración, que con mayor frecuencia se suspenden. El tipo de discontinuidad, abandono, intercambio o falla varió según el tipo de método utilizado. La edad, la educación, la paridad y la intención reproductiva se asociaron con la discontinuidad en el uso de métodos anticonceptivos después del aborto.


RESUMO Objetivos: Analisar os fatores associados à descontinuidade no uso de método contraceptivos após a vivência de um abortamento. Método: Estudo transversal, conduzido com 111 mulheres de 18-49 anos, usuárias de Unidades Básicas de Saúde de São Paulo/SP, Aracaju/SE e Cuiabá/MT, que relataram abortamento nos cinco anos anteriores às entrevistas realizadas entre 2015-2017. Utilizou-se Kaplan-Meier e regressão de Cox para análise dos dados. Resultados: Os métodos mais utilizados foram o contraceptivo hormonal oral, preservativo masculino e injetáveis. A taxa de descontinuidade contraceptiva foi 41,8% nos 12 meses. A pílula foi o método mais abandonado (58,3%); o preservativo masculino aquele que mais falhou (72,7%); e injetáveis os mais trocados (50,0%). Ter até 24 anos de idade, mais de 10 anos de escolaridade, três ou mais filhos e querer esperar mais para engravidar associaram-se a descontinuar o uso dos métodos contraceptivos após o abortamento. Conclusão: Após o abortamento, as mulheres usaram predominantemente métodos contraceptivos de curta duração. O tipo de descontinuidade, abandono, troca ou falha, variou conforme o método usado. Os fatores associados à descontinuidade contraceptiva foram a idade, a escolaridade, a paridade e a intenção reprodutiva.

4.
Cad Saude Publica ; 37(12): e00055221, 2021.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-34909927

RESUMO

The study's objectives were to estimate the occurrence of bridging, that is, the degree to which women that had not been using contraceptive methods began to use them in the month following the use of emergency contraception, and to estimate the rates of contraceptive discontinuity before and after the use of emergency contraception. Data collection occurred through a retrospective daily history on the use of methods in the 30 days before and after the use of emergency contraception, with 2,051 users of primary health care units in São Paulo, Aracaju (Sergipe), and Cuiabá (Mato Grosso), Brazil. The study's results showed that on average, women began their use of the method 7.6 days (SD = 2.4) after the use of emergency contraception, and that discontinuity occurred 17.1 days (SD = 7.0) after its use. Most of the women used the method continuously 30 days before (44.4%) and 30 days after (65.7%) emergency contraception. Only 8.1% of the women who had not been using the method before emergency contraception used it afterwards (bridging). Age 35 years or older (OR = 1.8; 95%CI: 1.4-2.6) was associated with the use of contraceptive methods after the use of emergency contraception among women who had not been using methods before. Residence in Aracaju (OR = 0.7; 95%CI: 0.4-0.9) showed an inverse association. In conclusion, a negligible portion of women who had not been using contraceptive methods before emergency contraception began using them afterwards (bridging).


Os objetivos do estudo foram estimar a ocorrência de bridging, ou seja, o quanto as mulheres que não usavam métodos contraceptivos, começaram a utilizá-los no mês subsequente ao uso da anticoncepção de emergência; e estimar as taxas de descontinuidade contraceptiva antes e após o uso da anticoncepção de emergência. A coleta dos dados ocorreu por meio de um histórico retrospectivo diário sobre o uso de métodos nos 30 dias antes e após o uso da anticoncepção de emergência, com 2.051 usuárias de unidades básicas de saúde de São Paulo, Aracaju (Sergipe) e Cuiabá (Mato Grosso), Brasil. Resultados do estudo revelaram que, em média, as mulheres iniciaram o uso do método 7,6 dias (DP = 2,4) após o uso da anticoncepção de emergência e a descontinuidade ocorreu 17,1 dias (DP = 7,0) após o uso da mesma. A maioria das mulheres utilizou um método de forma contínua 30 dias antes (44,4%) e 30 dias após (65,7%) a anticoncepção de emergência. Foi identificado que apenas 8,1% das mulheres que não utilizavam método antes da anticoncepção de emergência, usaram após o seu uso (bridging). Ter 35 ou mais anos de idade (OR = 1,8; IC95%: 1,4-2,6) associou-se com o uso de métodos contraceptivos após a utilização da anticoncepção de emergência, entre mulheres que não usavam métodos. Residir em Aracaju (OR = 0,7; IC95%: 0,4-0,9), associou-se negativamente. Concluiu-se que uma ínfima parte das mulheres que não utilizava método anticoncepcional algum antes da anticoncepção de emergência, iniciaram o uso após o uso desta (bridging).


Los objetivos del estudio fueron estimar la ocurrencia de bridging, es decir, durante cuánto tiempo las mujeres, que no usaban métodos contraceptivos, comenzaron a utilizarlos en el mes subsiguiente al uso de la anticoncepción de emergencia; así como estimar las tasas de discontinuidad anticonceptiva antes y después del uso de métodos anticonceptivos de emergencia. La recogida de datos se produjo mediante un historial retrospectivo diario sobre el uso de métodos durante 30 días antes y después del uso de anticonceptivos de emergencia, con 2.051 pacientes de unidades básicas de salud de São Paulo, Aracaju (Sergipe) y Cuiabá (Mato Grosso), Brasil. Los resultados del estudio revelaron que, de media, las mujeres comenzaron el uso del método 7,6 días (DE = 2,4) tras el uso de la anticoncepción de emergencia, y la discontinuidad se produjo 17,1 días (DE = 7,0) tras la utilización de la misma. La mayoría de las mujeres utilizaron un método de forma continua 30 días antes (44,4%) y 30 días después (65,7%) de la anticoncepción de emergencia. Se identificó que solamente un 8,1% de las mujeres que no utilizaban un método antes de la anticoncepción de emergencia, tras su uso, comenzaron con el (bridging). Tener 35 o más años de edad (OR = 1,8; IC95%: 1,4-2,6) se asoció con el uso de métodos anticonceptivos, tras la utilización de la anticoncepción de emergencia, entre mujeres que no usaban métodos. Residir en Aracaju (OR = 0,7; IC95%: 0,4-0,9) se asoció negativamente. Se concluyó que una ínfima parte de las mujeres que no utilizaban método antes de la anticoncepción de emergencia comenzaron con su uso tras la misma (bridging).


Assuntos
Anticoncepção Pós-Coito , Adulto , Brasil , Anticoncepção , Comportamento Contraceptivo , Anticoncepcionais , Feminino , Humanos , Estudos Retrospectivos
5.
Cien Saude Colet ; 26(suppl 2): 3671-3682, 2021.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-34468661

RESUMO

Little is known regarding the use of emergency contraception among women from different regions of Brazil. The use of emergency contraception as well as contraceptive methods before and after coitus was analyzed. This cross-sectional study assessed the use of emergency contraception by interviewing 2,051 women aged between 18 and 49 attending 76 basic health units in three capitals: São Paulo-SP, Aracaju-SE and Cuiabá-MT. Aspects associated with the use of emergency contraception were analyzed by means of multiple logistic regression. Over half of the women reported the use of emergency contraception (56.7%). Having a high level of education, being from a more privileged socioeconomic group, having a paid job and having had four or more sexual partners were associated with the use of emergency contraception. Being 35 years of age or older and being in a stable relationship was negatively associated. The last time they used emergency contraception, 53.2% used another method, with the male condom and oral pill being the most frequent. Of those who did not use the method, half adopted the regular method after using it (51.7%). The conclusion drawn is that emergency contraception is widely used and does not appear to affect the use of the regular contraceptive method.


Pouco se sabe sobre o uso da anticoncepção de emergência entre mulheres de diferentes regiões do país. Este estudo analisou o uso da anticoncepção de emergência e os aspectos associados, bem como o uso de métodos contraceptivos antes e após. Trata-se de estudo transversal, conduzido com 2.051 mulheres de 18-49 anos, usuárias de 76 Unidades Básicas de Saúde de São Paulo-SP, Aracaju-SE e Cuiabá-MT. Os aspectos associados ao uso da anticoncepção de emergência foram analisados por meio de regressão logística múltipla. Mais da metade das mulheres relatou já ter usado a anticoncepção de emergência (56,7%). Ter alta escolaridade, ser de grupo socioeconômico mais favorecido, ter trabalho remunerado e ter tido quatro ou mais parceiros sexuais associou-se com uso de anticoncepção de emergência. Ter 35 anos de idade ou mais e estar em união estável associou-se negativamente. Da última vez que usaram a anticoncepção de emergência, 53,2% usavam outro método, sendo preservativo masculino e pílula oral os mais frequentes. Das que não usavam método, metade adotou método regular após o uso (51,7%). Conclui-se que a anticoncepção de emergência é amplamente utilizada e parece não contribuir para interrupção do método contraceptivo de uso regular.


Assuntos
Anticoncepção Pós-Coito , Anticoncepcionais Pós-Coito , Adolescente , Adulto , Brasil , Cidades , Comportamento Contraceptivo , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Atenção Primária à Saúde , Adulto Jovem
6.
Cad Saude Publica ; 37(2): e0014220, 2021.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-33624693

RESUMO

The study aimed to estimate the total contraceptive discontinuity rates in the use of oral and injectable hormonal contraceptives, and male condoms and dropout rates due to switches to more effective and less effective methods. Data on 2,051 women, users of primary healthcare services in three Brazilian state capitals, were collected using the contraceptive calendar. The results showed that 24.5% of users of oral hormonal contraceptives, 33.5% of users of injectables, and 39% of users of male condoms had discontinued the respective method after 12 months of use, independently of the reason, and that the rates varied little between the capitals but did depend on the method. The main reason for discontinuing use of the contraceptive method was the desire to become pregnant (20.8%). Conception while using the method was reported by 20% of the women, a proportion that reached 25.7% in users of male condoms. After 12 months with the method, the dropout rate for reasons related to the contraceptive method was 11.4% in users of injectables; 15.9% of users of male condoms switched to a more effective method; and 16.3% of users of injectables switched to a less effective method. Contraceptive discontinuity rates were high and varied according to the contraceptive method.


O objetivo foi estimar as taxas de descontinuidade total no uso do contraceptivo hormonal oral, injetável e do preservativo masculino, bem como verificar as taxas de interrupção por abandono e por troca para método mais eficaz e menos eficaz. Dados de 2.051 mulheres usuárias de unidades básicas de saúde de três capitais brasileiras foram coletados por meio do calendário contraceptivo. Os resultados mostraram que 24,5% das usuárias do contraceptivo hormonal oral, 33,5% das usuárias de contraceptivo hormonal injetável e 39% das usuárias do preservativo masculino haviam descontinuado o uso do método até 12 meses de uso, independentemente da razão. Houve pouca variação nas taxas entre capitais, mas não no método utilizado. A principal razão para descontinuar o uso do método contraceptivo foi por querer engravidar (20,8%). Um total de 20% das mulheres engravidou enquanto usava algum método, e essa proporção alcançou 25,7% entre usuárias do preservativo masculino. Ressalta-se que, após 12 meses de uso, a taxa de abandono por razões relacionadas ao método contraceptivo foi de 11,4% entre usuárias do injetável. A taxa de troca para método mais eficaz foi de 15,9% entre usuárias do preservativo masculino, e a taxa de troca para método menos eficaz foi de 16,3% entre usuárias do contraceptivo hormonal injetável. As taxas de descontinuidade contraceptiva foram altas e variaram conforme o tipo de método contraceptivo utilizado.


El objetivo fue estimar las tasas de discontinuidad contraceptiva totales en el uso del contraceptivo hormonal oral o inyectable y del preservativo masculino, así como por abandono, cambio por un método más eficaz o menos eficaz. Se recogieron datos de 2.051 mujeres usuarias de unidades básicas de salud de tres capitales brasileñas mediante el calendario contraceptivo. Los resultados expusieron que un 24,5% de las usuarias del contraceptivo hormonal oral, un 33,5% de las usuarias de inyectables y un 39% de las usuarias del preservativo masculino habían discontinuado el uso del método tras 12 meses de uso, independientemente de la razón, siendo que las tasas poco variaron entre las capitales, pero sí dependiendo del método utilizado. La principal razón para interrumpir el uso del método contraceptivo fue querer quedarse embarazada (20,8%). Quedarse embarazada mientras se usaba el método fue informado por un 20% de las mujeres, proporción que alcanza un 25,7% entre usuarias del preservativo masculino. Se resalta que, tras 12 meses de uso del método, la tasa de abandono por razones relacionadas con el método contraceptivo fue un 11,4% entre usuarias de los inyectables; la tasa de cambio hacia un método más eficaz fue 15,9% entre usuarias del preservativo masculino; y la tasa de cambio por un método menos eficaz fue 16,3% entre usuarias de los inyectables. Las tasas de discontinuidad contraceptiva fueron altas y variaron según el tipo de método contraceptivo utilizado.


Assuntos
Preservativos , Anticoncepcionais Femininos , Brasil , Anticoncepção , Anticoncepcionais Orais Hormonais , Feminino , Humanos , Masculino , Gravidez
7.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(supl.2): 3671-3682, 2021.
Artigo em Português | LILACS, CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ISPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1428961

RESUMO

Pouco se sabe sobre o uso da anticoncepção de emergência entre mulheres de diferentes regiões do país. Este estudo analisou o uso da anticoncepção de emergência e os aspectos associados, bem como o uso de métodos contraceptivos antes e após. Trata-se de estudo transversal, conduzido com 2.051 mulheres de 18-49 anos, usuárias de 76 Unidades Básicas de Saúde de São Paulo-SP, Aracaju-SE e Cuiabá-MT. Os aspectos associados ao uso da anticoncepção de emergência foram analisados por meio de regressão logística múltipla. Mais da metade das mulheres relatou já ter usado a anticoncepção de emergência (56,7%). Ter alta escolaridade, ser de grupo socioeconômico mais favorecido, ter trabalho remunerado e ter tido quatro ou mais parceiros sexuais associou-se com uso de anticoncepção de emergência. Ter 35 anos de idade ou mais e estar em união estável associou-se negativamente. Da última vez que usaram a anticoncepção de emergência, 53,2% usavam outro método, sendo preservativo masculino e pílula oral os mais frequentes. Das que não usavam método, metade adotou método regular após o uso (51,7%). Conclui-se que a anticoncepção de emergência é amplamente utilizada e parece não contribuir para interrupção do método contraceptivo de uso regular


Assuntos
Anticoncepção Pós-Coito , Saúde Reprodutiva , Saúde da Mulher , Planejamento Familiar
8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(12): e00055221, 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1350417

RESUMO

Os objetivos do estudo foram estimar a ocorrência de bridging, ou seja, o quanto as mulheres que não usavam métodos contraceptivos, começaram a utilizá-los no mês subsequente ao uso da anticoncepção de emergência; e estimar as taxas de descontinuidade contraceptiva antes e após o uso da anticoncepção de emergência. A coleta dos dados ocorreu por meio de um histórico retrospectivo diário sobre o uso de métodos nos 30 dias antes e após o uso da anticoncepção de emergência, com 2.051 usuárias de unidades básicas de saúde de São Paulo, Aracaju (Sergipe) e Cuiabá (Mato Grosso), Brasil. Resultados do estudo revelaram que, em média, as mulheres iniciaram o uso do método 7,6 dias (DP = 2,4) após o uso da anticoncepção de emergência e a descontinuidade ocorreu 17,1 dias (DP = 7,0) após o uso da mesma. A maioria das mulheres utilizou um método de forma contínua 30 dias antes (44,4%) e 30 dias após (65,7%) a anticoncepção de emergência. Foi identificado que apenas 8,1% das mulheres que não utilizavam método antes da anticoncepção de emergência, usaram após o seu uso (bridging). Ter 35 ou mais anos de idade (OR = 1,8; IC95%: 1,4-2,6) associou-se com o uso de métodos contraceptivos após a utilização da anticoncepção de emergência, entre mulheres que não usavam métodos. Residir em Aracaju (OR = 0,7; IC95%: 0,4-0,9), associou-se negativamente. Concluiu-se que uma ínfima parte das mulheres que não utilizava método anticoncepcional algum antes da anticoncepção de emergência, iniciaram o uso após o uso desta (bridging).


The study's objectives were to estimate the occurrence of bridging, that is, the degree to which women that had not been using contraceptive methods began to use them in the month following the use of emergency contraception, and to estimate the rates of contraceptive discontinuity before and after the use of emergency contraception. Data collection occurred through a retrospective daily history on the use of methods in the 30 days before and after the use of emergency contraception, with 2,051 users of primary health care units in São Paulo, Aracaju (Sergipe), and Cuiabá (Mato Grosso), Brazil. The study's results showed that on average, women began their use of the method 7.6 days (SD = 2.4) after the use of emergency contraception, and that discontinuity occurred 17.1 days (SD = 7.0) after its use. Most of the women used the method continuously 30 days before (44.4%) and 30 days after (65.7%) emergency contraception. Only 8.1% of the women who had not been using the method before emergency contraception used it afterwards (bridging). Age 35 years or older (OR = 1.8; 95%CI: 1.4-2.6) was associated with the use of contraceptive methods after the use of emergency contraception among women who had not been using methods before. Residence in Aracaju (OR = 0.7; 95%CI: 0.4-0.9) showed an inverse association. In conclusion, a negligible portion of women who had not been using contraceptive methods before emergency contraception began using them afterwards (bridging).


Los objetivos del estudio fueron estimar la ocurrencia de bridging, es decir, durante cuánto tiempo las mujeres, que no usaban métodos contraceptivos, comenzaron a utilizarlos en el mes subsiguiente al uso de la anticoncepción de emergencia; así como estimar las tasas de discontinuidad anticonceptiva antes y después del uso de métodos anticonceptivos de emergencia. La recogida de datos se produjo mediante un historial retrospectivo diario sobre el uso de métodos durante 30 días antes y después del uso de anticonceptivos de emergencia, con 2.051 pacientes de unidades básicas de salud de São Paulo, Aracaju (Sergipe) y Cuiabá (Mato Grosso), Brasil. Los resultados del estudio revelaron que, de media, las mujeres comenzaron el uso del método 7,6 días (DE = 2,4) tras el uso de la anticoncepción de emergencia, y la discontinuidad se produjo 17,1 días (DE = 7,0) tras la utilización de la misma. La mayoría de las mujeres utilizaron un método de forma continua 30 días antes (44,4%) y 30 días después (65,7%) de la anticoncepción de emergencia. Se identificó que solamente un 8,1% de las mujeres que no utilizaban un método antes de la anticoncepción de emergencia, tras su uso, comenzaron con el (bridging). Tener 35 o más años de edad (OR = 1,8; IC95%: 1,4-2,6) se asoció con el uso de métodos anticonceptivos, tras la utilización de la anticoncepción de emergencia, entre mujeres que no usaban métodos. Residir en Aracaju (OR = 0,7; IC95%: 0,4-0,9) se asoció negativamente. Se concluyó que una ínfima parte de las mujeres que no utilizaban método antes de la anticoncepción de emergencia comenzaron con su uso tras la misma (bridging).


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Anticoncepção Pós-Coito , Brasil , Estudos Retrospectivos , Anticoncepção , Comportamento Contraceptivo , Anticoncepcionais
9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(2): e0014220, 2021. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1153683

RESUMO

O objetivo foi estimar as taxas de descontinuidade total no uso do contraceptivo hormonal oral, injetável e do preservativo masculino, bem como verificar as taxas de interrupção por abandono e por troca para método mais eficaz e menos eficaz. Dados de 2.051 mulheres usuárias de unidades básicas de saúde de três capitais brasileiras foram coletados por meio do calendário contraceptivo. Os resultados mostraram que 24,5% das usuárias do contraceptivo hormonal oral, 33,5% das usuárias de contraceptivo hormonal injetável e 39% das usuárias do preservativo masculino haviam descontinuado o uso do método até 12 meses de uso, independentemente da razão. Houve pouca variação nas taxas entre capitais, mas não no método utilizado. A principal razão para descontinuar o uso do método contraceptivo foi por querer engravidar (20,8%). Um total de 20% das mulheres engravidou enquanto usava algum método, e essa proporção alcançou 25,7% entre usuárias do preservativo masculino. Ressalta-se que, após 12 meses de uso, a taxa de abandono por razões relacionadas ao método contraceptivo foi de 11,4% entre usuárias do injetável. A taxa de troca para método mais eficaz foi de 15,9% entre usuárias do preservativo masculino, e a taxa de troca para método menos eficaz foi de 16,3% entre usuárias do contraceptivo hormonal injetável. As taxas de descontinuidade contraceptiva foram altas e variaram conforme o tipo de método contraceptivo utilizado.


The study aimed to estimate the total contraceptive discontinuity rates in the use of oral and injectable hormonal contraceptives, and male condoms and dropout rates due to switches to more effective and less effective methods. Data on 2,051 women, users of primary healthcare services in three Brazilian state capitals, were collected using the contraceptive calendar. The results showed that 24.5% of users of oral hormonal contraceptives, 33.5% of users of injectables, and 39% of users of male condoms had discontinued the respective method after 12 months of use, independently of the reason, and that the rates varied little between the capitals but did depend on the method. The main reason for discontinuing use of the contraceptive method was the desire to become pregnant (20.8%). Conception while using the method was reported by 20% of the women, a proportion that reached 25.7% in users of male condoms. After 12 months with the method, the dropout rate for reasons related to the contraceptive method was 11.4% in users of injectables; 15.9% of users of male condoms switched to a more effective method; and 16.3% of users of injectables switched to a less effective method. Contraceptive discontinuity rates were high and varied according to the contraceptive method.


El objetivo fue estimar las tasas de discontinuidad contraceptiva totales en el uso del contraceptivo hormonal oral o inyectable y del preservativo masculino, así como por abandono, cambio por un método más eficaz o menos eficaz. Se recogieron datos de 2.051 mujeres usuarias de unidades básicas de salud de tres capitales brasileñas mediante el calendario contraceptivo. Los resultados expusieron que un 24,5% de las usuarias del contraceptivo hormonal oral, un 33,5% de las usuarias de inyectables y un 39% de las usuarias del preservativo masculino habían discontinuado el uso del método tras 12 meses de uso, independientemente de la razón, siendo que las tasas poco variaron entre las capitales, pero sí dependiendo del método utilizado. La principal razón para interrumpir el uso del método contraceptivo fue querer quedarse embarazada (20,8%). Quedarse embarazada mientras se usaba el método fue informado por un 20% de las mujeres, proporción que alcanza un 25,7% entre usuarias del preservativo masculino. Se resalta que, tras 12 meses de uso del método, la tasa de abandono por razones relacionadas con el método contraceptivo fue un 11,4% entre usuarias de los inyectables; la tasa de cambio hacia un método más eficaz fue 15,9% entre usuarias del preservativo masculino; y la tasa de cambio por un método menos eficaz fue 16,3% entre usuarias de los inyectables. Las tasas de discontinuidad contraceptiva fueron altas y variaron según el tipo de método contraceptivo utilizado.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Preservativos , Anticoncepcionais Femininos , Brasil , Anticoncepção , Anticoncepcionais Orais Hormonais
10.
Rev. enferm. atenção saúde ; 10(2): e202114, jul.-set. 2021. tab.
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1349038

RESUMO

Objetivo: avaliar a associação entre impulsividade e ideação suicida em estudantes universitários. Método: estudo transversal com 567 estudantes de uma universidade pública. Utilizou-se a Escala de Impulsividade de Barratt para avaliação da impulsividade; questionário para caracterização sociodemográfica e aferição de ideação suicida nos últimos 30 dias. As associações foram verificadas pelo teste qui-quadrado de Pearson e exato de Fisher, com nível de significância de 5% e intervalo de confiança de 95%. Utilizou-se o programa SPSS 17.0. Resultados: a prevalência de ideação suicida foi 9,7%, estando mais presente entre mulheres e sujeitos entre 18 e 24 anos; 65,96% encontravam-se dentro dos limites normais de impulsividade. Houve associação significativa entre impulsividade e ideação suicida, sendo os grupos de universitários "altamente impulsivos" e "muito controlados" os mais expostos. Conclusão: a maioria dos estudantes manteve-se dentro dos padrões normais de impulsividade, contudo os discentes altamente impulsivos e muito controlados apresentaram associação significativa com presença da ideação suicida (Au).


Objective: To evaluate the association between impulsivity and suicidal ideation among college students. Method: Cross-sectional study, participants included in the study were 567 students from a public university. The Barratt Impulsiveness Scale was used for impulsivity assessment and a questionnaire for sociodemographic description and measurement of suicidal ideation in the last 30 days. Possible associations were verified by the Pearson´s chi-square test (or Fisher´s Exact test, when appropriate), were adopted an interval of 95% and significance level of 5%. Results: The prevalence of suicidal ideation was 9.7%, was more prevalent among women and subjects between 18-24 years old; as for the impulsivity level, 65,96% of the participants are within normal limits. There was a significant association between impulsivity levels and suicidal ideation; students classified into "highly impulsive" or "extremely overcontrolled" groups were more likely to present suicidal thoughts. Conclusions: These findings corroborate the results of other studies and reinforce the need of expanding this topic discussion into universities and the implementation of preventive strategies (Au).


Objetivos: Evaluar la asociación entre impulsividad e ideación suicida en estudiantes universitarios. Método: Estudio transversal con 567 estudiantes de una universidad pública. Se utilizó la Escala de Impulsividad de Barratt para evaluar la impulsividad y un cuestionario para caracterización sociodemográfica y evaluación de ideación suicida en los últimos 30 días. Las asociaciones se verificaron por medio de la prueba chi-cuadrado de Pearson y la prueba exacta de Fisher, se consideró un nivel de significación del 5% y un intervalo de confianza del 95%. Resultados: La prevalencia de ideación suicida fue de 9,7%, predominó más en mujeres e individuos entre 18 y 24 años; el 65,96% estaba dentro de los límites normales de impulsividad. Hubo una asociación significativa entre la impulsividad y la idea suicida, los grupos universitarios "altamente impulsivos" y "muy controlados" son los más expuestos. Conclusión: La mayoría de los estudiantes permaneció dentro de los patrones normales de impulsividad, sin embargo, los estudiantes altamente impulsivos y los muy controlados mostraron una asociación significativa con la presencia de ideación suicida (Au).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Estudantes , Suicídio , Universidades , Ideação Suicida , Comportamento Impulsivo
11.
Rev Lat Am Enfermagem ; 28: e3232, 2020.
Artigo em Inglês, Português, Espanhol | MEDLINE | ID: mdl-32074205

RESUMO

OBJECTIVE: to analyze the level of knowledge about the intrauterine device, the interest in using it and the relationship between these events among women in reproductive age. METHOD: cross-sectional study conducted with 1858 women between 18 and 49 years old, attending Primary Health Care Facilities. Data were obtained in face-to-face interviews. The level of knowledge was evaluated by items with answers options "agree", "disagree" and "I don't know". Knowledge was categorized as below/equal and above the median. Chi-square and multiple logistic regression were used in Stata 14.2 (95% confidence level). RESULTS: intrauterine device current use was not frequent (1.7%; n=32) and the level of knowledge was higher among women between 25 and 34 years old, white, living in Aracaju (Sergipe), who were more educated, and who were currently using or had already used the intrauterine device. Interest in using the intrauterine device (38.0%; n=634) was higher among younger women, single, more educated, had health insurance, no children and with higher level of knowledge about the intrauterine device. CONCLUSION: the level of knowledge about the intrauterine device was associated with the interest in using it.


Assuntos
Comportamento Contraceptivo , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Dispositivos Intrauterinos/estatística & dados numéricos , Atenção Primária à Saúde , Adolescente , Adulto , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários , Adulto Jovem
12.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 28: e3232, 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1058543

RESUMO

Objective: to analyze the level of knowledge about the intrauterine device, the interest in using it and the relationship between these events among women in reproductive age. Method: cross-sectional study conducted with 1858 women between 18 and 49 years old, attending Primary Health Care Facilities. Data were obtained in face-to-face interviews. The level of knowledge was evaluated by items with answers options "agree", "disagree" and "I don't know". Knowledge was categorized as below/equal and above the median. Chi-square and multiple logistic regression were used in Stata 14.2 (95% confidence level). Results: intrauterine device current use was not frequent (1.7%; n=32) and the level of knowledge was higher among women between 25 and 34 years old, white, living in Aracaju (Sergipe), who were more educated, and who were currently using or had already used the intrauterine device. Interest in using the intrauterine device (38.0%; n=634) was higher among younger women, single, more educated, had health insurance, no children and with higher level of knowledge about the intrauterine device. Conclusion: the level of knowledge about the intrauterine device was associated with the interest in using it.


Objetivo: analisar o nível de conhecimento sobre o dispositivo intrauterino, o interesse em usá-lo e a relação desses eventos entre mulheres em idade reprodutiva. Método: estudo transversal conduzido com 1858 mulheres de 18-49 anos de idade, usuárias de Unidades Básicas de Saúde. Os dados foram obtidos por entrevistas face a face. Avaliou-se o nível de conhecimento por meio de itens que admitiam repostas do tipo concordo, não concordo e não sei, cujo escore foi categorizado em abaixo/igual e acima da mediana. Utilizaram-se qui-quadrado e regressão logística múltipla, calculados no Stata 14.2 (nível de confiança igual a 95%). Resultados: o uso atual do dispositivo intrauterino foi pouco frequente (1,7%; n=32), sendo o nível de conhecimento maior entre mulheres com 25-34 anos de idade, mais escolarizadas, brancas, que usavam/já tinham usado o dispositivo intrauterino e residentes em Aracaju, Sergipe. O interesse em usar o dispositivo intrauterino (38,0%; n=634) foi maior entre as mulheres mais jovens, com maior escolaridade, com plano de saúde, solteiras, sem filhos e com maior nível de conhecimento sobre o dispositivo intrauterino. Conclusão: o nível de conhecimento sobre o dispositivo intrauterino foi associado ao interesse em usá-lo.


Objetivo: analizar el nivel de conocimiento sobre el dispositivo intrauterino, el interés en usarlo y la relación de estos eventos entre las mujeres en edad reproductiva. Método: estudio transversal realizado con 1858 mujeres entre 18 y 49 años, usuarias de Unidades Básicas de Salud. Los datos se obtuvieron a través de entrevistas personales. El nivel de conocimiento se evaluó mediante ítems que permitieron respuestas del tipo de acuerdo, en desacuerdo y no sé, cuyo puntaje se clasificó como inferior/igual y superior a la mediana. Se utilizaron chi-cuadrado y regresión logística múltiple, calculados en el Stata 14.2 (nivel de confianza del 95%). Resultados: el uso actual del dispositivo intrauterino fue poco frecuente (1,7%; n=32) y el nivel de conocimiento fue mayor entre las mujeres blancas de 25 a 34 años, más educadas, que ya usaban o habían usado el dispositivo intrauterino y residentes en Aracaju, Sergipe. El interés en usar el dispositivo intrauterino (38,0%; n=634) fue mayor entre las mujeres más jóvenes, con mayor nivel educativo, con seguro médico, solteras, sin hijos y con un mayor nivel de conocimiento sobre el dispositivo intrauterino. Conclusión: el nivel de conocimiento sobre el dispositivo intrauterino se asoció con el interés en usarlo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Aleitamento Materno , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Relação entre Gerações , Avós
13.
Ciênc. cuid. saúde ; 15(1): 133-140, 07/06/2016.
Artigo em Inglês, Português | BDENF - Enfermagem, LILACS | ID: biblio-1123569

RESUMO

This is an exploratory study that aimed to know the perceptions of men about their health needs, whether they are served by primary health care services, and the reasons that made them seek care at a university health service. Five semi-structured interviews were conducted with men, in which they were asked how they perceived the care of their health needs in primary health care units and why they were making use of a university service, instead of using the Primary Health Care. The thematic analysis of the data revealed three categories: "Lack of access to basic units due to the need to maintain a steady job"; "The desire to be embraced and create ties with professionals in the health service" and "The guarantee of individualized care" that takes into account their particularities as a man. This study made it possible to highlight the need for professional training and reorganization of the health service to meet the male population in order to meet their real health needs, considering, therefore, issues related to male gender.


Estudo exploratório que buscou conhecer as percepções de homens sobre as suas necessidades em saúde, se elas são atendidas pelos serviços de atenção primária de saúde, bem como as razões que os fizeram buscar atendimento em um serviço universitário de saúde. Foram realizadas cinco entrevistas semiestruturadas com homens, nas quais eles foram questionados sobre como percebiam o atendimento às suas necessidades em saúde nas unidades primárias de saúde e o porquê de estarem fazendo uso de um serviço institucional universitário, ao invés de utilizarem a Atenção Primária. Após a análise temática dos dados, emergiram três categorias: "Dificuldade de acesso às unidades básicas em função da necessidade de manutenção de um emprego fixo"; "O desejo de ser bem acolhido e criar vínculo com os profissionais no serviço de saúde" e "A garantia de atendimento individualizado", que leve em consideração as suas particularidades enquanto homem. A realização deste estudo possibilitou evidenciar a necessidade de qualificação profissional e reorganização do funcionamento do serviço de saúde para o atendimento à população masculina, com vistas a atender suas reais necessidades de saúde, considerando, para tanto, questões relativas ao gênero masculino.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Autocuidado , Saúde do Homem , Necessidades e Demandas de Serviços de Saúde , Equipe de Assistência ao Paciente , Assistência Individualizada de Saúde , Atenção Primária à Saúde , Masculinidade , Serviços de Saúde
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